Cânticos 6 – Almeida Revista Atualizada 1993

1  Para onde foi o teu amado, ó mais formosa entre as mulheres? Que rumo tomou o teu amado? E o buscaremos contigo.

2O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para pastorear nos jardins e para colher os lírios.

3Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios.

4¶ Formosa és, querida minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém, formidável como um exército com bandeiras.

5Desvia de mim os olhos, porque eles me perturbam. Os teus cabelos descem ondeantes como o rebanho das cabras de Gileade.

6São os teus dentes como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias.

7As tuas faces, como romã partida, brilham através do véu.

8Sessenta são as rainhas, oitenta, as concubinas, e as virgens, sem número.

9Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe, a única, a predileta daquela que a deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e a louvaram.

10Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras?

11¶ Desci ao jardim das nogueiras, para mirar os renovos do vale, para ver se brotavam as vides, se floresciam as romeiras.

12Não sei como, imaginei-me no carro do meu nobre povo!

13Volta, volta, ó sulamita, volta, volta, para que nós te contemplemos. Por que quereis contemplar a sulamita na dança de Maanaim?

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