Gênesis 21 – Almeida Revista Atualizada 1993

O nascimento de Isaque

1  Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido.

2Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara.

3Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque.

4Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando este era de oito dias, segundo Deus lhe havia ordenado.

5Tinha Abraão cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.

6E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.

7E acrescentou: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho? Pois na sua velhice lhe dei um filho.

8Isaque cresceu e foi desmamado. Nesse dia em que o menino foi desmamado, deu Abraão um grande banquete.

9 Vendo Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual ela dera à luz a Abraão, caçoava de Isaque,

10disse a Abraão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho.

11Pareceu isso mui penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.

12Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência.

13Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente.

O despedimento de Agar e Ismael

14¶ Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba.

15Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos

16e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou.

17Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está.

18Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo.

19Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz.

20Deus estava com o rapaz, que cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro;

21habitou no deserto de Parã, e sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito.

Abimeleque faz um pacto com Abraão

22¶ Por esse tempo, Abimeleque e Ficol, comandante do seu exército, disseram a Abraão: Deus é contigo em tudo o que fazes;

23agora, pois, jura-me aqui por Deus que me não mentirás, nem a meu filho, nem a meu neto; e sim que usarás comigo e com a terra em que tens habitado daquela mesma bondade com que eu te tratei.

24Respondeu Abraão: Juro.

25Nada obstante, Abraão repreendeu a Abimeleque por causa de um poço de água que os servos deste lhe haviam tomado à força.

26Respondeu-lhe Abimeleque: Não sei quem terá feito isso; também nada me fizeste saber, nem tampouco ouvi falar disso, senão hoje.

27Tomou Abraão ovelhas e bois e deu-os a Abimeleque; e fizeram ambos uma aliança.

28Pôs Abraão à parte sete cordeiras do rebanho.

29Perguntou Abimeleque a Abraão: Que significam as sete cordeiras que puseste à parte?

30Respondeu Abraão: Receberás de minhas mãos as sete cordeiras, para que me sirvam de testemunho de que eu cavei este poço.

31Por isso, se chamou aquele lugar Berseba, porque ali juraram eles ambos.

32Assim, fizeram aliança em Berseba; levantaram-se Abimeleque e Ficol, comandante do seu exército, e voltaram para as terras dos filisteus.

33¶ Plantou Abraão tamargueiras em Berseba e invocou ali o nome do SENHOR, Deus Eterno.

34E foi Abraão, por muito tempo, morador na terra dos filisteus.

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